Prestação de Contas

16 de maio de 2011 by

1. Caixa CA – Março 2010

2. Caixa CA – Abril 2010

3. Caixa CA – Maio 2010

4. Caixa CA – Junho 2010

5. Caixa CA – Julho 2010

6. Caixa CA – Agosto 2010

7. Caixa CA – Setembro 2010

8. Caixa CA – Outubro 2010

9. Caixa CA – Novembro 2010

10. Caixa CA – Dezembro 2010

11. Caixa CA – Janeiro 2011

12. Caixa CA – Fevereiro 2011

13. Caixa CA – Março 2011

14. Caixa CA – Abril 2011

15. Caixa CA – Maio 2011

Como se inscrever no XXXIII ERESS Reg. VII – Unicastelo

22 de março de 2011 by

PS: Trazer o famoso kit militante, cobertor, colchão inflável, barraca se tiver!

O encontro acontecerá entre os dias 21,22,23 e 24/04 na Unicastelo em Itaquera, zona leste de SP.

 

1° passo

efetuar o deposito bancário até o dia (15/04/2011)
obs. apos este periodo sujeito a alteração do valor.

 

R$ 30,00  Inscrição.

R$ 4500.    alimentação

R$ 75,00  Inscrição + alimentação.

Depósito:

Cleusa Maria  Rosa

Caixa Econômica Federal

Operação:  013 Ag 4094  Conta: 836-8

2° passo

preencher ficha de inscrição
no link abaixo

https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dFlRTVV2eEZKbC1xcG5LZ3hZMXIwcHc6MA
(se não abrir,colar link no internet explorer)

caso ocorra erro, encaminhar ficha de inscrição para e-mail

eressunicastelo2011@gmail.com

3° passo trazer comprovante de deposito bancário (original e xérox) para comprovar deposito p/ encontro.

4° caso tenha algum problema de saúde, dizer na ultima pergunta do formulário.

Haverá camisetas da ENESSO a venda no encontro, o valor não esta incluso na inscrição, o valor é de R$ 15,00,  caso alguém a deseje comprá-la, pode efetuar o deposito de  R$ 15,00 a mais junto com a inscrição do encontro e sinalizar o tamanho na ficha de inscrição

dicas:

haverá alojamento em salas de aulas e camping para barracas

quem trouxer barraca, não poderá montá-la nas salas de aula

é necessário trazer:

colchonete, lençóis, materiais de higiene pessoal, caneca.

Duvidas escrever para:

eressunicastelo2011@gmail.com

 

Email do Companheiro Dadá (4º ano) Sobre Retratação

5 de dezembro de 2010 by
Segue anexo minha posição sobre a retratação do e-mail, que eu assinei sozinho, e não deveria nunca ter sido atribuido a todos os alunos, pois expressava a minha opinião particular!
Portanto vcs nem tem do que se retratar uma vez que só receberam não escreveram o e-mail.
se puderem repasse para nossos colegas do qual não tenho contato para poderem tomar ciencia.
e fiquem tranquilas, estou certo de que vcs teram a cerimonia de colação de grau!
bjos a todas
Assinado: Adailson Luiz do Nascimento – 4º ano – FAPSS – SCS (Dadá)

NOTA DE ESCLARECIMENTOS

Quero esclarecer alguns pontos sobre interpretações dadas a um e-mail redigido por mim, onde manifestei minha opinião pessoal a respeito da proposta de descontos em mensalidades e vagas temporária de monitor de alunos por 5 meses a alguns formandos do ano de 2010, oferecidos como incentivo à que estes se empenhassem em fazer boas avaliações no ENADE, em detrimento a proposta do conjunto de alunos da faz FAPSS – SCS/SP e movimentos estudantil de diversas áreas de formação (incluindo serviço social) em todo país, de boicote a esta avaliação, em coerência com as reflexões historicamente realizadas por estes movimentos em todos os seu fóruns e encontros realizados a nível nacional, onde hegemonicamente tomou-se a posição, exclusivamente política, a favor do boicote e contra o ENADE e as reformas universitárias na forma como estão elaboradas e propostas.

Ocorre que, no dia 30/11/2010, houve uma reunião convocada pela FAPSS – SCS, onde estiveram presentes: o diretor Danilo, as professoras Laura e Marilda e alguns alunos do 8° semestre. Nesta reunião o diretor e as professoras no uso de seus direito de sua liberdade de expressão (cito liberdade de expressão e não direito de resposta por que não enderecei o e-mail a ele, nem o tornei público em nenhuma pagina da rede aberta da internet, apenas o enviei para os camaradas de luta, contatos pessoais), declaram sua profunda mágoa e indignação com os conteúdos de alguns e-mails que circularam entre estes grupos de camaradas, e que chegou ao conhecimento dos mesmos por intermédio de um (a) aluno (a) delator.

Ainda neste encontro, após ler os referidos e-mails e expressar sua interpretação a estes, o diretor Danilo disse que, diante do ocorrido, em sua opinião, não haveria clima festivo para que ocorre-se a cerimônia de colação de grau, e que esta seria cancelada. ( esta fala, foi equivocadamente interpretadas por algumas alunas que entenderam que o diretor estaria, como forma de punição, negando a entrega do titulo de bacharel, mas logo foi esclarecido que se tratava apenas da titulação entregue com cerimônia e festividades). Foi nos questionado também se, diante das opiniões expressas a respeito da faculdade nos tais e-mails, gostaríamos mesmo de receber o diploma vinculado a ela.

Após estas colocações, houve ampla discussão, tomada por uma forte carga emocional, sobretudo para aquelas alunas que entendem que o evento cerimonial representa para si e para sua família a realização de um sonho, que no caso lhes estariam sendo retirado. Por fim chegou-se a seguinte conclusão: Que se houvesse retratação por parte de todos os alunos do 8°semestre, sobre as colocações feitas nos e-mails que foram interpretadas como pessoalmente ofensivas e desrespeitosas, a direção voltaria atrás em sua decisão e realizaria o cerimonial,  ficando então os alunos encobídos de tal decisão e ação, devendo dar a resposta até o final da semana.

Pois bem, contextualizado o ocorrido vamos finalmente aos esclarecimentos  sobre o que eu quis dizer e disse. (digo esclarecimentos e não retratação, pois li e re-li o e-mail e estou certo de que o que foi interpretado não foi dito e nem mesmo houve nenhuma critica nominalmente direcionada a ninguém)

Vamos a partes citadas do e-mail :

“…Agora em relação a nossa indignação (para aquelas que se sentiram indignadas) com a tentativa de “convencimento” ou contraposição aos nossos argumentos ao boicote, atraves da proposta indecente, oferecendo algumas moedas…penso que podemos e devemos mostrar nossa indignação na semana que vem, mesmo após a prova do ENADE. penso que é uma indecencia, uma perversidade se utilizar da insegurança e necessidade dos estudantes trabalhadores que precisam vender sua força de trabalho de alguma forma para prover as suas necessidades familiares, para copta-los a satisfazer os interesses de mercado desta bosta de instituição (FAPSS) que ainda leva o titulo de instituição sem fins lucrativos!”

Mantenho a minha opinião sobre a indecência e perversidade das propostas feitas e também delas estarem fundadas na possibilidade de cooptar pela necessidade, pondo em conflito consciência versos necessidades. Reforço também que o interesse do ato político da mantenedora, em minha visão e totalmente econômico e mercadológico.

Então talvez o que possa ter sido tomado como ofensas pessoais na interpretação de alguns seja o termo “bosta de instituição (FAPSS)”, sobre esta parte vou me explicar:

1-      Lamento por  todas as pessoas que leram o e-mail aluno ou professor, que se sentiram agredidos pelo “palavrão”, apesar de achar puldorismo a negação de palavrões como figura de linguagem para dar noção de intensidade, bem como não conceber-los como algo que historicamente compõe o cotidiano, com maior ou menor recorrência, em todos os espaços (em algum momento) independente de cultura ou classe econômica. (Este item 1 deve ser considerado para todos os outros palavrões que compõe o e-mail)

2-      Substituiria a palavra FAPSS posta entre parentes por mantenedora, uma vez que ela abriu margem para que qualquer pessoa que faz parte da instituição enquanto faculdade, incluindo professores, funcionários, alunos e até eu mesmo, enquanto parte deste todo, tomasse individualmente para si a analise pejorativa negativa que a acompanhava. Fica então que:  achar um determinado grupo gestor que esta a frente da mantenedora ruim é um direito que tenho, e fique bem claro, não falei que todos que estão na faculdade são ruins, havendo sim, como em todos os lugares, bons e ruins alunos, professores, funcionários..etc, porém meu e-mail não se direciona a eles.

“…quero dizer aqui que prefiro assaltar o Danilo, Beteto, Dionisio na porta da faculdade…do que ser monitor desta merda, nas condições que estão impondo!”

Esta parte do e-mail é o único que cita nomes de pessoas que fazem parte do setor da faculdade a qual critiquei a postura. No entanto neste mesmo parágrafo não há nenhuma critica, logo todo o e-mail se torna impessoal, cabendo ao autor da idéia das propostas, seja quem for, absorver ou não a critica.

Mas então o que diz este parágrafo?

Este parágrafo tem abordagem puramente filosófica, com utilização de analogia(a própria bíblia usa de analogia o tempo todo em suas parábolas), para lembrar a mantenedora de que: a proposta de sub emprego  ou emprego precário em tempos de ofensiva neo liberal que resulta em agravamento da questão social e de suas expressões, inclusive marginalidade, deve ser tomada com mais cuidado.

Ainda sobre este parágrafo, esclareço a idéia de que não corromperia meus princípios, nem trairia meus companheiros para obter vantagem própria, ainda que em ultima instância fosse necessário não conseguir cumprir com minhas condutas cidadã. Ou então entre na justiça também contra o poeta Bertolt Brechet que diz: “como pode não ser um embusteiro aquele que ensina aos famintos outra coisa, que não a maneira de abolir a fome? Aquele que não da o pão ao faminto quer a violência…”

Quanto a parte “ser monitor desta merda” me refiro a esta merda de sub-emprego, precário e selecionado pela maneira como esta proposto. Tanto é assim que, para quem leu o e-mail, o próximo parágrafo eu faço elogios a idéia de implantar esse cargo, só que por meios, ao meu ver, dignos e democráticos.

Vamos ao próximo ponto polemico no seguinte parágrafo:

“..quero dizer aqui que não sou puta(o)!! e não gozo de nenhuma simpatia com pessoas sem carater que se utilizam das vulnerabilidades das pessoas (como a necessidade de trabalhar e ou  inserir-se na sua profissão após a formação) para submeter-las as suas vontades! seja qual for ela. (alias isto segue os mesmos principios dos filhos da puta que promovem prostituição infantil nas regiões mais carentes deste país)..”

Em primeiro lugar, quero me retratar com todas as profissionais que exercem com dignidade a profissão de prostituta, no momento do nervoso deixei me tomar pelo preconceito usual do senso comum ao utilizar, de forma moralista, esta profissional para fazer analogia com fato de não aceitar um emprego onde seja necessário atropelar minha consciência para satisfazer minha necessidade, a elas minhas sinceras desculpas e apoio na luta por seu reconhecimento social, legalização e obtenção de todos os direitos trabalhistas.

Em seguida, reforço que não tenho mesmo nenhuma simpatia com quem se utiliza das necessidades alheias para tirar vantagem no famoso jogo de soma zero. E acho que quem se utiliza deste método e o acha natural realmente porta um desvio de caráter. Porém  como não sei o autor da idéia de fazer aquela proposta aos alunos, não personalizei nem direcionei nominalmente, então somente deve abraçar a critica aquele que se simpatiza com o método.

Aos professores e outros funcionários peço que não se sinta ofendido com este parágrafo, sou consciente que todos da minha classe (Proletários do mundo) neste sistema, tem necessidade de vender sua força de trabalho como meio de sobrevivência, e os conhecendo, tenho plena convicção de que a nenhum de vocês foi impostas condições que agredisse frontalmente seus princípios e ou sua consciência de classe para vossas contratações (diferente da me proposta), do contrario estou certo que também não aceitariam o emprego ou cargo. Portanto merecem todo meu respeito e companheirismo, podendo contar comigo para suas lutas trabalhadoras.

E, finalmente, ora diretor Danilo o senhor é um comunicador, sabe bem que um ponto final encerra uma idéia e começa outra, e como filosofo, que também é, sabe bem que algo ter  o mesmo principio ou fundamento não faz dele exatamente a mesma coisa. Para clarear para todos os leitores vou dar um exemplo: a gente estudou quatro anos que existe uma só questão social que é principio e fundamento de múltiplas formas de expressão, nem por isso podemos deduzir ou generalizar que uma pessoa que manifeste uma ou mais expressão vinculada a este principio ira expressar todas. Então em momento algum chamei o Senhor ou qualquer outra pessoa de pedófilo como o senhor colocou na reunião com os alunos, não conheço nenhum aliciador de menores ( que pra mim realmente são filhos da…) e se conhecesse não lamentaria através de e-mail, cumpriria meu dever de cidadão como esta posto no estatuto da criança e do adolescente denunciando o infrator e  protegendo a vítima.

Aqui eu encerro o esclarecimento.

Abraços a todas (os) !!!

Assinado: Adailson Luiz do Nascimento – FAPSS-SCS – 4ºano (Dadá)

Quem se Defende

Quem se defende porque lhe tiram o ar
Ao lhe apertar a garganta,para este ha um parágrafo
Que diz: ele agiu em legitima defesa.Mas
O mesmo parágrafo silencia
Quando vocês se defendem porque lhes tiram o pão.
E no entanto morre quem não come,e quem não come
o suficiente
Morre lentamente.Durante os anos todos em que morre
Não lhe e permitido se defender.”

(Bertolt Brechet)

Quem deve se retratar?

3 de dezembro de 2010 by

Queridos(as) companheiros(as),

 

Tivemos um ano repleto de lutas. Podemos nos recordar as inúmeras vezes que debatemos com a direção e a coordenação pedagógica da FAPSS-SCS a respeito dos direitos dos alunos. Por diversas vezes, tentamos negociar algumas situações muito difíceis que os alunos vinham enfrentando. Lembremos da falta de acessibilidade para os alunos com deficiência; a precarização das aulas, provocadas entre outras coisas pelas aulas cheias; o alto valor das mensalidades e das DP’s e a falta do tripé ensino-pesquisa-extensão conforme preconiza a ABEPSS, além de tantas outras discussões que fazíamos ao longo do ano. Foi necessário que nos uníssemos, a exemplo da Assembléia, para sermos ouvidos e conquistar alguns avanços, como a “acessibilidade”, mas que temos o entendimento que ainda existem muitos desafios neste campo a serem alcançados.

 

Podemos afirmar que a grande maioria dos alunos do 4º ano, tendo em vista o TCC e o sentimento de estar quase fora da faculdade, surpreendentemente, foram os grandes impulsionadores de muitas dessas lutas, lembrando até que diante da campanha de boicote ao ENADE, aderiram bravamente, compreendendo que se tratava de um ato político, em favor de um ensino de qualidade e por uma avaliação de verdade, que estivesse fora dos marcos meramente mercadológicos, ao qual impugnamos. Contudo, receberam uma proposta indecente da FAPSS de possíveis vagas de monitores/trainees, que estavam intrinsecamente ligadas a notas boas do Exame (ENADE) e do TCC e, que por sua vez, deixaram os alunos indignados e podemos dizer até que intimamente desrespeitados por tal proposta.

 

Os CA’s da FAPSS SP e SCS e alguns alunos do 4º ano (SCS) passaram a se articular contra a postura da FAPSS, mas desta vez por e-mail de acesso dos alunos, que em um desses momentos, o nosso companheiro Dadá (4º ano) se expressou calorosamente com alguns palavrões, como forma de protesto contra tanta indecência. Agora a direção e coordenação pedagógica, como retaliação aos alunos do 4º ano, querem impedir que eles façam a solenidade da Colação de Grau (Sonho de muitos alunos e familiares) alegando que estão se sentindo desrespeitados pelo polêmico e-mail e exigem retratação dos alunos em troca da solenidade.

 

Ora companheiros, vamos REFLETIR, diante de tantas propostas indecentes que temos recebido ao longo de nossa vida acadêmica… Quem merece retratação? Ao respondermos essa pergunta poderemos voltar a nos unir, não para elaborarmos a tal retratação, mas para nos posicionarmos mais uma vez contra essa postura moralista e retrograda da FAPSS e exigirmos que os alunos do 4º ano tenham o direito a essa solenidade, como forma de encerrarem este ciclo de suas vidas e começarem outros com mais lutas. Por isso, o Centro Acadêmico XV de Maio – Gestão RealizaçõeSS vem se colocar a disposição dos companheiros, porque a luta de vocês é a nossa também!

 

CENTRO ACADÊMICO XV DE MAIO – GESTÃO REALIZAÇÕESS

 

 

Posicionamento do C.A. XV de Maio na Reunião de Congregação

1 de dezembro de 2010 by

O Centro Acadêmico esteve presente na Reunião de Congregação (27/11) e posicionou-se através de um documento entregue à Direção e Coordenação Pedagógica com o conteúdo que segue logo abaixo.

Estamos elaborando a ata da reunião e em breve faremos o repasse!

São Caetano do Sul, 27 de novembro de 2010.

POSICIONAMENTO DO CENTRO ACADÊMICO XV DE MAIO – REUNIÃO DE CONGREGAÇÃO

Sempre na perspectiva de construir na FAPSS um espaço de bases democráticas, com ensino de qualidade e que garanta voz e voto ao seu corpo discente, vimos por meio deste documento registrar nossas considerações e reivindicações.

Assembléia Geral (10/09/10): Este momento consideramos ter sido importante para o corpo discente, pois, foi um espaço conquistado pelo movimento estudantil da FAPSS-SCS, onde tivemos a oportunidade de expor as nossas reivindicações e nossas queixas, no intuito de fortalecermos o protagonismo dos estudantes desta faculdade e de construirmos a FAPSS que queremos, isto é, uma faculdade que em sua estrutura tenha uma educação de qualidade, oferecendo à sua base ensino-pesquisa-extenção; que considere a condição de seus alunos, que são trabalhadores e, em muitos casos, arrimo de família, propiciando a estes uma mensalidade mais baixa para continuar estudando; que sua prática expressasse seu discurso, em que o Conservadorismo, o Apadrinhamento e a Repressão fossem erradicados; que a pessoa com deficiência fosse atendida em suas necessidades, respeitando seus direitos de ir e vir e de estudar assim como os demais.

A Assembléia foi um espaço legítimo de reivindicação dos alunos, do qual procuraremos manter como ferramenta do movimento estudantil na FAPSS e quando necessário utilizaremos outras ferramentas, assim como os atos políticos para que nossas reivindicações sejam realmente atendidas.

As DP’s: Outras situações que reivindicamos na Assembléia foram a redução do valor de mensalidades das DP´S, conforme a redução de carga horária e a supressão do valor referente a rematrícula, contudo, mesmo depois do Sr. Danilo ter se comprometido em fazer as alterações reivindicadas, diversos alunos continuam reclamando de que ainda estão pagando o valor antigo referente as 72h das DP´s.

Altas Mensalidades – Bolsas de Estudo 2011: Outra Assembléia, como pretendíamos, para discutir, entre outras coisas, a redução das mensalidades, não aconteceu porque o Sr. Dionino não aceitou os nossos inúmeros convites para diálogo, embora em vários momentos disse ser uma pessoa acessível aos alunos.  O que acontece é que muitas de nossas reivindicações, como por exemplo, a própria redução das mensalidades, o Sr. Danilo diz não ser capaz de resolver por ser apenas um funcionário da faculdade, porém, na medida em que não existe da própria mantenedora um espaço amigável de discussão, é possível compreender em que bases estão sendo estabelecidas essas relações e, portanto, nos parece não ser em bases democráticas, como acreditamos um dia.  Ao contrário, a postura da mantenedora vem sendo de nos surpreender com o cancelamento das bolsas de estudo para o 1º semestre do próximo ano e impõe esta decisão na semana de prova, onde o alunado está concentrado na realização dos exames, sendo difícil a organização do mesmo para pensarmos esta decisão. Além disso, não temos um contrato que nos assegure as bolsas de estudo, podendo a mantenedora na hora que quiser, tira-las, sem a menor preocupação com os alunos, assim como já vem realizando.

Repressão ao Movimento Estudantil: Em Assembléia denunciamos a repressão que a direção da FAPSS-SCS estaria realizando aos alunos que contestasse alguma de suas decisões ou de outra natureza e citamos alguns exemplos de autoritarismo, contudo, na ocasião o Sr. Danilo se desculpou com as alunas publicamente, mas infelizmente suas práticas não mudaram, continuando ele utilizando dos mesmos métodos autoritários, principalmente em sala de aula, quando contestado.  continuando ele utilizando dos s alguns exemplos de autoritarismo, contudo, o Sr. e pretender tir

Acessibilidade: Após a Assembléia não houve muitas mudanças, mas apenas a alteração do Campus da USCS para tentar resolver, emergencialmente, o problema da falta de Acessibilidade. Infelizmente fomos preteridos no processo de negociação, ficando para nós apenas aceitar a decisão tomada. Porém, mudar de campus não quer dizer que o problema da acessibilidade já esteja totalmente resolvido, agora é importante verificar se, de fato, as necessidades dos alunos com deficiência estão sendo atendidas, como por exemplo, as do nosso colega Flávio do 2º período que possui deficiência visual e necessita de material em braile para seus estudos. Deixamos o seguinte questionamento: A faculdade está cumprindo o que prometeu, após Assembléia? 

 

Aula Cheia: Neste ano um dos temas mais polêmicos foi o da aula cheia, em que houve um GT para avaliar a qualidade de tal método. A partir do questionário aplicado aos alunos, seria constatada, dentre outras situações, a aceitação do mesmo. Desde a Assembléia a coordenação pedagógica ficou de passar o resultado aos alunos, mas até agora este resultado não foi divulgado. Será que teremos que “engolir” o método de aulas cheias, mesmo percebendo que ele está precarizando o ensino na FAPSS?!!! 

 

Sala do C.A.: desde que saímos de nosso antigo prédio, no início de 2009, o Centro Acadêmico encontra-se sem uma sala própria. Embora isso não impeça nossa organização, tem sido um fator de dificuldade em nossas atividades, pois não temos autonomia quando precisamos fazer reuniões/assembléias com os estudantes e não temos um espaço adequado para guardar objetos que são patrimônio do C.A. (armário, documentos, notebook que no momento encontram-se fora de nossos cuidados no Campus I).

Quando mudamos para o Campus II da USCS, recebemos a proposta de uma pequena sala (que anteriormente foi utilizada como uma loja) localizada no térreo desta instituição, sob a condição de “legalizarmos” o C.A. através da abertura de um CNJP. Entendemos que o movimento impulsionado pelo C.A. dentro da faculdade é legítimo e abrir um CNPJ seria apenas uma forma de institucionalizar e burocratizar nossas ações. Nós, como corpo discente, não somos adeptos a nenhum ato de vandalismo para que a USCS justifique a necessidade de um CNPJ para “nos responsabilizar por nossos atos”, tal como foi colocado.  Temos a consciência de que nosso novo estatuto precisa ser aprovado (e para tal, necessitamos de uma assembléia geral com os alunos), mas como já fora dito no início, encontramos dificuldades pela ausência de autonomia em organizar nossas reuniões e atividades. Ademais, aproveitamos o momento para destacar que fomos impedidos de realizar o ELESS – Encontro Local dos Estudantes de Serviço Social, pois a USCS negou-se a nos disponibilizar uma sala alegando a mesma questão do CNPJ.

Avaliamos que se faz extremamente necessário que a FAPSS volte a ter um local próprio, com boa infra-estrutura, acessibilidade garantida e autonomia para os estudantes!

Mural do C.A.: com a mudança, perdemos também nosso mural – importante canal de comunicação com os alunos. Solicitamos que este espaço (mínimo) que o C.A. já havia conquistado no Campus I seja restabelecido.

Tripé ensino-pesquisa-extenstão: após ser diversas vezes mencionado pelo C.A. e pelo corpo discente no geral, reivindicamos que a implementação do tripé ensino-pesquisa-extensão seja efetivamente discutida pela faculdade. As diretrizes curriculares da ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social determinam em seus princípios da formação profissional “a indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão” e a ausência do cumprimento dessa diretriz é uma grande deficiência da faculdade.

Departamento de estágio: temos ouvido por parte do corpo discente, muitas reclamações sobre a questão da precarização do estágio supervisionado. Alguns campos de estágio, como o Estrela Azul, do município de Mauá, apesar de terem sido denunciados por diversas vezes pelos estagiários, não foram fiscalizados pela Coordenação do Departamento e, tampouco excluídos do quadro de campos de estágio. Antes, ao contrário, permitiram que uma aluna do quarto ano continuasse nesta instituição, sendo supervisionada por uma assistente social de posicionamento bastante autoritário e preconceituoso.

Além desta instituição acima referida há outros campos de estágio precarizados, como a UFABC – Universidade Federal do ABC, dentre outros.

Diante deste cenário, compreendemos que se faz urgente a exclusão do campo de estágio Estrela Azul do quadro deste Departamento, da mesma forma que é imprescindível a fiscalização em todos os campos de estágio e exclusão das instituições que exploram e não se comprometem com a formação profissional, acadêmica e política do aluno. Não nos interessa apenas cumprir horas de estágio, queremos estagiar em instituições que nos façam crescer enquanto profissionais críticos e propositivos para a intervenção na realidade social, cheia de dilemas e desafios.

Entendemos que se faz necessária uma maior mediação da FAPSS- SCS com a comunidade, implantado campos de estágio na própria FAPSS por meio de projetos sociais próprios, em horários alternativos aos de aula.

De acordo com o PNE (Plano Nacional de Estágio) da ABEPSS e frente à atual conjuntura de escassez de campos de estágio, reivindicamos também a diminuição da carga horária de estágio total, de 530 para 450 horas, conforme preconizado no documento acima referido que aponta que a carga horária de estágio deve ser de no mínimo 15% de 3000 horas – Carga Horária mínima do curso de Serviço Social.

Também reivindicamos a implantação urgente da supervisão acadêmica na grade horária do curso, respondendo a todos os parâmetros estabelecidos na PNE-ABEPSS.

Postura contra a atitude da FAPSS de coagir os alunos a prestarem o Enade: A mantendora da FAPSS, vergonhosamente, propos na última semana alguns benefícios aos alunos do primeiro e do quarto ano que fizessem o Enade e tivessem uma boa colocação no mesmo. Acreditamos que as bolsas de estudo oferecidas aos alunos do primeiro ano com média igual ou superior a três na nota do Enade não contemplam grande parte do corpo discente desta faculdade e, por isso, entregamos nas mãos do Diretor Danilo um abaixo assinado para a estenção do edital de bolsas para todo o corpo discente, não devendo ser apenas por 6 meses, mas por um ano letivo integral.

Da mesma forma, repudiamos a oferta de abertura de processo seletivo para trainee/assistente social/monitor aos alunos do quarto ano que fizessem o Enade e obtivessem média maior do que três, devendo a nota ser composta, neste processo seletivo, juntamente com o desempenho no TCC. Cremos que esta atitude fragmenta o alunado do quarto ano, além de preconizar a precarização do trabalho, diante das condições em que essa proposta se dá.

Sugerimos que haja processo seletivo para trainee com os próprios alunos do segundo, primeiro e quarto ano, sendo que cada aluno monitor deve ser responsável por apenas uma matéria por semestre. Tal colocação na instituição, poderia constituir-se como estágio supervisionado aos alunos do terceiro e quarto ano.Além disso, reivindicamos pelo retorno do Serviço Social Universitário.

Conclusão: A cada ano que passa, o alunado vem sentindo que a FAPSS tem se preocupado apenas com a questão mercadológica, e podemos constatar isso cotidianamente, com a precarização do ensino, através da mudança do sistema anual para o semestral e consequentemente o método de aulas cheias; também com o aumento das mensalidades; e no caso da FAPSS-SCS, com a falta de um prédio próprio que preserve sua história; além de tantas outras situações já mencionadas anteriormente. É comum ouvirmos nos corredores, os alunos reclamando e em muitas vezes até esboçando o desejo de mudarem de faculdade, mas isso não é o que queremos, até por compreendermos que este processo que estamos passando agora, não se limita a FAPSS, mas a várias universidades de ensino público e privado, pois, estamos inseridos num sistema que prioriza a cima de tudo o lucro e a educação de qualidade acaba não acontecendo. O Movimento Estudantil da FAPSS-SCS e da FAPSS-SP, junto ao Movimento Estudantil de forma geral, vem se unindo para combater toda essa banalização do ensino e exigimos das faculdades que nossas demandas mais gerais e específicas sejam atendidas. E dizemos em alto é bom tom, que ensino não é mercadoria!!! Por uma faculdade de qualidade já!

CENTRO ACADÊMICO XV DE MAIO – GESTÃO REALIZAÇÕESS

PRONUNCIAMENTO DO C.A. XV DE MAIO SOBRE A POSTURA DA FAPSS!

19 de novembro de 2010 by

Talvez ainda não seja do conhecimento de todo o corpo discente os últimos comunicados divulgados pela mantenedora da FAPSS aos alunos que realizarão o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) no dia 21/11 (domingo).
 
Os CAs da FAPSS SCS e FAPSS SP abriram a discussão sobre esse exame nas salas do 2º semestre (1° ano) e 8º semestre (4º ano) e lançaram seus pronunciamentos a todo o corpo discente sobre o movimento pelo boicote ao ENADE, uma vez que o exame não contempla a avaliação das nossas condições de ensino.
 
Desde então, as duas direções estão tentando coagir nosso movimento! Na FAPSS SP, a direção fechou a sala do C.A. e arrancou os cartazes sobre o boicote. Assim como na FAPSS SCS quando realizada a assembléia em outubro, tentaram calar a voz dos estudantes!
 
A última ação da mantenedora foi divulgar por e-mail comunidados  ofertando vagas para os alunos do 8º semestre como “Trainee/Monitores/Assistentes Sociais” (a função não fica realmente clara) e “bolsas de estudo” (que na verdade são descontos por apenas 6 meses) aos alunos do 2º semestre!

Clique nos links abaixo para visualizar os comunicados:
Comunicado FAPSS (1)  Comunicado FAPSS (2) Comunicado FAPSS (3)

Frente essa postura vergonhosa, lançamos mão do manifesto que segue logo abaixo!
 
Chamamos todo o corpo discente a engrossar esse movimento por uma faculdade ética, democrática e com ensino de qualidade! E também por uma avaliação de verdade, que transcenda a lógica de ranqueamento do ENADE e proporcione de fato melhorias em nossas condições de ensino!
 
MANIFESTO DE REPÚDIO DOS ALUNOS DA FAPSS-SP E FAPSS-SCS EM RELAÇÃO À POSTURA DA MANTENEDORA SOBRE O ENADE
 
Nós, dos Centros Acadêmicos e alunos da FAPSS-SP e da FAPSS-SCS, vimos por meio deste manifesto repudiar a posição da mantenedora em oferecer vagas de Assistentes Sociais/ Trainees para os alunos do 8º período mais bem colocados no ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) juntamente com a nota referente ao Trabalho de Conclusão de Curso.
Compreendemos que este posicionamento da Instituição se dá sob a perspectiva mercadológica de ensino, tentando ofuscar as atuais falhas da FAPSS, tanto no que diz respeito à questão da infra-estrutura, como da questão da qualidade do ensino, que tem se precarizado ano após ano.
Consideramos este posicionamento da mantenedora antiético por acirrar a concorrência entre os alunos em nome de uma boa posição na média do ENADE e assim, ter seu nome entre as faculdades mais destacadas a oferecerem o curso de Serviço Social.
Com isto, exigimos a implantação de um Serviço Social universitário eficiente e que garanta a assistência estudantil. Entendemos que esse processo seletivo deve se estender prioritariamente aos ex-alunos formados pela FAPSS há mais tempo e que estão desempregados.
Da mesma forma, repudiamos também a oferta da mantenedora da FAPSS em oferecer “bolsas de estudo” de 20% aos alunos do 2º período que obtiverem média igual ou superior a 3 no ENADE. Na verdade, entendemos que não se trata efetivamente de uma bolsa de estudos, mas sim de um desconto que tem validade por apenas 6 meses e que atingirá um número insignificante do corpo discente.
Por isso, lançamos também um abaixo assinado pela abertura de edital para concessão de bolsas de estudo a todos os alunos.
O tripé ensino-pesquisa-extensão é um dos princípios da formação profissional contidos nas diretrizes da ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) e sua ausência é uma grande deficiência da faculdade. Não observamos, em nenhum momento, a manifestação da direção/mantenedora e/ou coordenação com propostas para o investimento na área de pesquisa e extensão.
Não acreditamos em uma avaliação institucional que tem como foco apenas o desempenho dos alunos!
 Nossa reivindicação está pautada na qualidade de ensino, que abrange o tripé ensino-pesquisa-extensão, melhorias na infra-estrutura e acessibilidade garantida.
Queremos construir uma faculdade que se consolide em bases democráticas, que garanta voz e voto aos estudantes e ofereça ensino de qualidade!

CENTRO ACADÊMICO 3 DE MARÇO –  GESTÃO FENIX
CENTRO ACADÊMICO XV DE MAIO – GESTÃO REALIZAÇÕESS

Pronunciamento do C.A. sobre o ENADE

12 de novembro de 2010 by

Educação no Brasil contemporâneo

Vivemos atualmente o desmonte das políticas públicas sob a governança de um Estado neoliberal. Boa parte dos serviços públicos está sendo privatizada e precarizada, para que os gastos do Estado sejam diminutos para redirecionamento ao pagamento da dívida pública. Diante deste cenário, a educação superior vem assumindo um caráter mercadológico, em que o que importa não é a formação política e acadêmica dos alunos, evidenciando o diploma como mercadoria.

Nestes oito anos de governo Lula o aprofundamento da precarização da educação se deu de uma forma bastante populista e alienante. O governo criou incentivos como o PROUNI, para que os alunos de baixa renda pudessem estudar em faculdades pagas. Puro engodo! Para cada vaga de PROUNI o governo corta três vagas em faculdades públicas, indiretamente.  Ao invés de democratizar o acesso ao ensino superior público, laico e de qualidade, o governo brasileiro cria uma medida para que o pobre estude numa faculdade privada, onde o ensino é sucateado, reproduzindo o modelo de ensino superior como está postos: universidade pública para os ricos, universidade paga para os pobres.

Ademais, o Reuni – Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, implantado pelo governo federal – aumentou o número de alunos nas faculdades públicas, porém não houve o acompanhamento de recursos econômicos e de pessoal, precarizando a qualidade de ensino e aumentando o stress no trabalho para os professores.

Diante deste cenário, o governo criou medidas para avaliar o Ensino Superior, porém de forma bastante superficial para que ninguém enxergasse a situação dada. Com isto, o governo criou o Enade e o Sinaes.

ENADE: O que é? Para que serve? 

O Enade é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, faz parte do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, lei n° 10.861/04) e é voltado para os alunos do 1º e do 4º ano de cursos que incluam título de bacharelado, como no caso do Serviço Social. É um exame que avalia como o aluno entra no curso e como ele sai do curso, como se apenas em um dia de prova pudéssemos demonstrar a qualidade do ensino das instituições de ensino onde estamos matriculados.

Além disso, o ENADE tem algumas características muito importantes que merecem receber uma atenção especial por parte dos alunos, como por exemplo:

  • Ranqueamento das instituições de ensino superior: o Enade realiza a categorização das universidades em 5 níveis e, desta forma, os resultados do Enade são utilizados como propaganda para o mercado, enfatizando uma visão bastante mercadológica de educação, uma vez que as faculdades públicas boicotam o exame, fazendo com que as faculdades pagas de ensino sucateado elevem seu conceito;
  • Obrigatoriedade: É obrigatória a presença dos alunos convocados no dia da prova no local determinado pra sua realização. Caso contrário, tal ocorrência constará como irregularidade no histórico escolar;
  • Fornecimento de Bolsas de estudo para pós graduação: Além de avaliar individualmente cada aluno, gera competitividade entre eles.
  • Desrespeito às diversidades regionais: a prova do Enade é a mesma em todo o território nacional, o que denota a falta de sensibilidade do governo em relação às particularidades sociais, políticas, econômicas e culturais de cada região e Estado brasileiro.
  • Avaliação restrita: o nosso processo de formação acadêmica não é avaliado. O nosso cotidiano acadêmico passa despercebido neste modelo de avaliação.
  • Por ser punitivo, o Enade não fornece formulações críticas e propositivas para intervenções que sanem ou diminuam problemas nas instituições de ensino superior.
  • O Enade não garante a melhoria das condições de ensino público, priorizando apenas a regulação e o controle do ensino superior.
  • O Enade foi imposto por medida provisória do Governo Federal, não havendo participação da sociedade no processo de construção do sistema de avaliação.
  • Desrespeita as particularidades do sistema de ensino superior brasileiro, uma vez que a complexidade e diversidade das instituições (universidades, centro universitários, faculdades, etc) têm suas particularidades, devendo o MEC (Ministério da Educação e Cultura) legitimar essa diversidade e avaliar de acordo com as especificidades de cada uma;
  • Centralização do Sistema de Avaliação: o CONAES (Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior), comissão responsável pela elaboração do Enade é composta majoritariamente por representantes do MEC, havendo apenas um discente, um docente e um técnico administrativo. Isto demonstra que o processo de avaliação é centralizador, não havendo a participação de professores e alunos em sua elaboração.

Estes são motivos de sobra para boicotarmos este exame. Boicotar o ENADE significa fortalecer a luta na busca de um ensino superior público e de qualidade, sem o funil social do vestibular e contra a privatização do ensino. Por um ensino superior emancipador!

 Contribuições da ABEPSS para o debate sobre o ENADE

A ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social), organização de referência acadêmica para o Serviço Social, elaborou o documento “Insumos para a crítica do sistema nacional de avaliação da graduação: contribuições da ABEPSS para o debate” que explora importantes aspectos negativos desse sistema. O SINAES prevê em seu art. 2° a avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho dos estudantes. Esta última avaliação se dá através do ENADE. O estudo da ABEPSS observa e comprova que “a importância do ENADE no conjunto da avaliação passa a depender, em 80% do desempenho dos estudantes”. Além disso, para os cursos que obtiverem nota 3 (numa escala de 1 a 5) eliminou-se a visita in loco das comissões especialistas de cada área que objetiva averiguar as reais condições de ensino.

O Enade e a FAPSS

 A FAPSS tem por tradição ter boas colocações neste exame, escondendo seus princípios coercitivos para que o aluno seja levado à fazer tal avaliação. No ano de 2007, quando surgiu dentro da FAPSS um movimento estudantil contestador em relação ao exame, a direção da faculdade propôs a cada aluno selecionado para o exame uma certa quantia em dinheiro, caso o aluno não boicotasse o exame, o que demonstra a coerção da faculdade sobre o aluno, evitando qualquer tipo de polêmica e enfraquecendo o movimento estudantil à época.

Além disso, devemos pensar na qualidade de ensino da FAPSS… A aula cheia não está agradando? As aulas estão com pouco conteúdo? A educação está se precarizando?

Então, esta é a oportunidade para boicotar o Enade e dizer que a FAPSS precisa mudar para voltar a ter o mesmo nível de excelência anterior.

O boicote pode prejudicar os alunos?

Não. Não retirarão o diploma apenas os alunos que não comparecerem no dia e local estabelecidos para a realização da prova. Ademais, não são penalizados os alunos que entregarem a prova em branco, a zerando. A nota no ENADE não sai no Histórico Escolar com o término do curso.

QUAL AVALIAÇÃO QUEREMOS?

Ao contrário de uma avaliação de concepção produtivista e tecnocrática, queremos uma avaliação democrática e participativa, que aconteça de forma contínua e que permita através de seus resultados melhorar de fato a qualidade!

DÊ NOTA ZERO PARA O ENADE!

INSPIRAÇÕES para a Proposta Discente – 43ª Semana de Serviço Social

5 de novembro de 2010 by

CAROS COLEGAS,
 
Até o momento não recebemos nenhuma proposta para a nossa 43ª Semana de Serviço Social.
 
Sabemos que todos estão ocupados com trabalhos e as provas que se aproximam, mas pensamos em ajudá-los apresentando alguns exemplos de Semanas de Serviço Social que já foram organizadas em outras faculdades. 
 
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE À CRISE CAPITALISTA – IV Semana de S.S. da Unicastelo (2010)
 
MOVIMENTOS SOCIAIS E A PÓS-MODERNIDADE – VII Semana de S.S. no Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé – Minas Gerais  (2010) 
 
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 3: UM DEBATE NECESSÁRIO NO CAMPO DO SERVIÇO SOCIAL – Semana de S.S. da PUC São Paulo (2010)
 
MOVIMENTOS SOCIAIS, TRABALHO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL – Semana de S.S. da Universidade Federal de Santa Catarina (2010)
 
SERVIÇO SOCIAL: IGUALDADE E INCLUSÃO – XXIII Semana de S.S. da UNISANTOS (2003)
 
Os eixos de discussão do MESS (Movimento Estudantil de Serviço Social) também podem ser inspiradores:
 
CONJUNTURA
UNIVERSIDADE
CULTURA
OPRESSÕES
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
MOVIMENTO ESTUDANTIL

Aguardamos propostas!!

Saudações,
Centro Acadêmico XV de Maio
Gestão RealizaçõeSS – 2010/2011

CARTA ABERTA AOS ESTUDANTES DA FAPSS SCS

4 de novembro de 2010 by

O C. A. – Gestão RealizaçõeSS, por meio desta carta aberta, objetiva dialogar com todo o corpo discente sobre os últimos acontecimentos em nossa faculdade após a Assembléia Geral que ocorreu dia 10 de setembro. A Assembléia teve por objetivo solicitar diretamente à Direção e Coordenação Pedagógica esclarecimentos sobre as demandas dos alunos, tais como: valor das mensalidades e seu contínuo aumento; a questão da acessibilidade; o modelo de aula cheia; o problema da cobrança de valores indevidos aos alunos que possuem DPs; dentre outras questões pontuadas livremente pelos alunos durante a Assembléia (a ata encontra-se disponível aqui no blog do C.A.). Esse momento foi muito significativo, pois abriu espaço para o protagonismo dos estudantes frente aos problemas que vivenciamos – um corpo discente participativo e crítico é o que queremos consolidar na FAPSS SCS.

Na semana seguinte a Assembléia, foi dado andamento na questão das DPs. A direção solicitou uma carta redigida pelos alunos posicionando a melhor data de pagamento para cada um e o reembolso dos valores cobrados inadequadamente foi providenciado mediante desconto nos pagamentos futuros. Ainda no final do mês de setembro, persistiram problemas quanto a nova carga horária (32h) que não havia sido reembolsada e novamente o C.A. questionou a faculdade que, sem explicar-se formalmente, alegou (mais uma vez!) que não tinha conhecimento. Aqueles estudantes que ainda estão enfrentando dificuldades nessa questão venham nos procurar, pois ninguém deve pagar nenhum centavo a mais!

Sobre outros assuntos, a Direção liberou um comunicado no Quadro de Avisos. Enunciou as bolsas de estudos que os estudantes têm acesso e aquelas concedidas pela própria faculdade (que na verdade são descontos dados aos alunos e que a qualquer momento podem ser retirados, conforme consta no contrato). Quanto ao Manual do Aluno, pontuaram que o mesmo já está acessível no site da faculdade (tal documento merece atenção dos estudantes, uma vez que em seu conteúdo há intenção de coagir a organização estudantil ou invés de garantir direitos) e por enquanto, nenhum sinal do Regimento Interno. Para a questão da acessibilidade e a situação crítica da falta de material enfrentada pelo aluno Flávio, foi informado que um ex-aluno da faculdade ficará responsável pela impressão em braile do material e que estão em busca de parcerias para solucionar problema. Vale ressaltar que estamos quase encerrando o segundo semestre de 2010 e que estes compromissos foram firmados somente agora, após muitos questionamentos por parte dos alunos e certa pressão exercida também por alguns colegas do 2° período que testemunham de perto a situação de descaso perante o aluno Flávio.

Não recebemos nenhum retorno sobre a Assembléia Geral solicitada pelos alunos (e também indicada pelo Diretor Danilo) com o presidente da mantenedora, o Sr. Dionino, para tratarmos a respeito da semestralidade e sobre o valor das mensalidades. Mais de um mês já se passou e tal situação configura o descaso com o qual são tratadas as demandas dos estudantes.

Como é de costume da faculdade decidir assuntos importantes que atingem diretamente os interesses dos estudantes e apenas comunicá-los depois que tudo está feito, fomos surpreendidos com a notícia da mudança do prédio (ainda que, quando notificado da possibilidade de mudança, o C.A. tenha insistido para que a faculdade adotasse uma postura transparente com o corpo discente, mas nada foi feito nesse sentido). O acesso através dos elevadores precisava ser urgentemente garantido, mas a solução não deveria ter sido a mudança de prédio. A USCS tem a obrigação de garantir a acessibilidade em seu campus I para os seus inquilinos, para os seus próprios alunos e para qualquer cidadão que deseje ter acesso ao local (isso é lei!). Desta forma, a faculdade prejudicou diversos estudantes que repentinamente precisaram mudar seus percursos ou se reorganizarem financeiramente para se locomoverem ao novo campus.

Nós e muitos outros estudantes de diversos cantos do país vivenciamos um momento de intensa precarização no ensino. A nossa união se faz necessária para barrar esse acontecimento em nossa faculdade. Por isso, são tão importantes ações como essa assembléia e a contínua luta por aulas de qualidade, pelo aprofundamento nas matérias, por uma faculdade que se preocupe com o conteúdo ensinado aos alunos e com a forma de lidar com a opinião e iniciativa dos mesmos. Afirmamos que a luta é contínua, pois por tudo que estudamos fica evidente que nenhum direito adquirido caiu do céu e que nenhuma reivindicação legítima receberá atenção se não for feita pressão e organização coletiva! A FAPSS já escreveu 70 anos de história, mas hoje este livro está em nossas mãos e não aceitaremos uma instituição que reprima a manifestação estudantil e que não se constitua em bases democráticas!

Convidamos e reforçamos a importância da participação do corpo discente. Buscamos uma faculdade que seja reconhecida não somente por ser uma pioneira na região com o curso de Serviço Social, mas também por ser um local de ensino com qualidade, aberto a discussões e que fomente a formação de visão crítica em seus alunos. É nessa perspectiva que o C.A. tem se esforçado para organizar os estudantes. Ser uma instância representativa do corpo discente não significa que sozinhos nós resolveremos todas as demandas dos alunos (tal como idealizado em nossa atual democracia representativa). Só com a participação do coletivo é possível ter forças para lutar por direitos e por reivindicações legítimas!!

SAUDAÇÕES,
CENTRO ACADÊMICO XV DE MAIO – GESTÃO REALIZAÇÕESS

Proposta DISCENTE para a 43ª Semana de Serviço Social

27 de outubro de 2010 by

No mês de dezembro, os professores realizarão a reunião de planejamento anual e dentre os assuntos a serem discutidos está o tema da 43ª Semana de Serviço Social de nossa faculdade.

Por isso, queremos levantar uma proposta dos alunos para a temática dessa semana. Sabemos que os professores levarão suas propostas e achamos legítimo que os estudantes também tenham esse espaço.

Entre os dias 26 de outubro e 07 de novembro, receberemos as propostas de temas. Nesse mesmo período, conforme recebimento de cada tema, já iremos divulgá-los para o conhecimento dos alunos e nos dias 11 e 12 de novembro realizaremos a votação.

Sugerimos que as propostas sejam construídas e inscritas por grupos de alunos (de número ilimitado), por entender que as construções coletivas devem ser valorizadas, uma vez que resultam do debate de diferentes perspectivas até que se chegue a um consenso (além de ser um ótimo exercício para nossa formação profissional). No entanto, também receberemos propostas individuais.

COMO FAÇO PARA INSCREVER MEU TEMA OU DE MEU GRUPO?

Envie para o e-mail do C.A. (carealizacoess@gmail.com) as seguintes informações:

1. Nome e o semestre do(s) autor(es) da proposta.

2. Tema – discorrer sobre a temática escolhida.

3. Justificativa – argumentar a importância da discussão do tema na Semana de Serviço Social.

Saudações,
C.A. XV de Maio
Gestão RealizaçõeSS